No dia 1º de julho comemora-se o Dia da vacina BCG, que protege contra as formas graves e disseminadas da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. ⠀
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Ela foi desenvolvida em 1919 pelos franceses León Charles Albert Calmette (1863-1933), médico e bacteriologista, e Jean-Marie Camille Guérin (1872-1961), veterinário e microbiólogo, a partir da Mycobacterium bovis - responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina. ⠀
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Foi utilizada pela primeira vez em humanos em 1921, por via oral, em uma criança recém-nascida cuja mãe apresentava tuberculose pulmonar. ⠀
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No Brasil, a vacina começou a ser utilizada em 1927 e se tornou obrigatória em 1976. Atualmente, é administrada em dose única, preferencialmente ao nascer, até os 5 anos de idade. ⠀
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Em países com baixa prevalência de TB, a exemplo da Inglaterra e outros países europeus, a primeira dose da vacina BCG é adotada em escolares (12 e 13 anos de idade) que possuam teste tuberculínico negativo.⠀
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Já na Rússia e outros países do Leste Europeu, são realizadas múltiplas doses da vacina.⠀
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Segundo orientação da OMS em 2018, não a revacinação de crianças que não desenvolverem a “cicatriz” da BCG não é mais recomendada.⠀
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Mas se a vacina só protege contra as formas graves, porque as crianças devem ser vacinadas? ⠀
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Um dos motivos é a estimativa de que 1/3 da população mundial esteja infectada (dois bilhões de habitantes) e poderão transmitir a doença para crianças suscetíveis, caso sejam bacilíferos.⠀
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Assim, em um momento de grande anseio pelo desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus, é importante lembrar a importância de outras vacinas com eficácia comprovada e que já salvaram muitas vidas.⠀
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