Embora a maioria das crianças seja infectada pelo Vírus Sincicial Respiratório no primeiro ano de vida e, virtualmente, todas as crianças serão expostas a ele até o segundo ano de idade, as manifestações dessa infecção podem ser bastante variáveis. ⠀
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A maioria dos casos é leve e não produz sequelas. Mas em cerca de 3% das crianças a bronquiolite se apresenta como um quadro grave, com necessidade de internação em UTI, podendo levar a óbito. ⠀
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E o que diferencia essas crianças? ⠀
Alguns fatores de risco para a bronquiolite já foram identificados: ⠀
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• Prematuridade⠀
• Baixa idade⠀
• Doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar)⠀
• Cardiopatia congênita⠀
• Gênero masculino⠀
• Tabagismo passivo ⠀
• Tabagismo materno na gestação⠀
• Síndrome de Down ⠀
• Parto cesariana⠀
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Além disso, algumas variações genéticas também parecem ser associadas com o maior risco de apresentar bronquiolite, como nos genes do Toll like receptor 4, gene RANTES, gene do receptor da vitamina D e de proteínas do surfactante. ⠀
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A boa notícia é que o ALEITAMENTO MATERNO é um fator protetor, diminuindo o risco do desenvolvimento de bronquiolite viral aguda (assim como muitas outras doenças). ⠀
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O leite materno salva vidas! ⠀
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