Qual a idade do seu travesseiro?
- Patricia Fernandes
- 17 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de dez. de 2022
Cerca de 20% da população do planeta sofre de rinite alérgica, um dos tipos mais comuns de alergia. A doença ocorre em função de um processo inflamatório da mucosa nasal decorrente de uma reação exagerada a um ou mais alérgenos.
Os alérgenos mais comuns envolvidos na rinite alérgica são os ácaros existentes na poeira doméstica, pelos de animais, fungos, descamação de pele, mofo e pólen.
Um cuidado simples no tratamento da rinite - mas que é pouco realizado - é a troca regular dos travesseiros.
Embora seja indispensável manter a casa sempre limpa e arejada para evitar o acúmulo de poeira, ácaros, fungos e pelos, o travesseiro também merece atenção especial.
Com o passar do tempo, o travesseiro acumula em seu interior uma grande quantidade de ácaros, que se alimentam das secreções que eliminamos durante o sono pela boca (saliva), ouvidos (cerume), olhos (lágrimas), nariz (coriza), cabelos (seborreia) e pele (suor e pele morta).
Somando tudo isso às secreções artificiais, tais quais cosméticos, perfumes, tinturas e maquiagem, é possível avaliar a contaminação maciça diária a que os travesseiros são submetidos.
Para se ter uma ideia, um travesseiro sem proteção antimicrobiana, com seis meses de uso, já contém cerca de 300 mil ácaros e, após dois anos, até 25% do seu peso pode ser formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes.
A indicação é que a troca do travesseiro seja feita a cada NO MÁXIMO a cada 2 anos. No caso de crianças alérgicas ou em condições que aumentam a umidade no travesseiro (uso de mamadeiras, suor ou salivação abundante), a troca deverá ser mais frequente.
E você, a quanto tempo não troca o seu travesseiro?

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